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Sabe aquele lance do advogado do diabo?

Via Marco Alves

O filme já conhece, né?

Kevin Lomax, advogado de uma pequena cidade da Flórida que nunca perdeu um caso, é contratado John Milton, dono da maior firma de advocacia de Nova York. Kevin recebe um alto salário e várias mordomias, e apesar da desaprovação de sua mãe, aceita defender um caso importante de um cliente acusado de triplo assassinato.

Ele está disposto a defender seu cliente, custe o que custar.

E eu também.


Existem várias linhas éticas aqui, e como já dei aula dessa disciplina, posso garantir que seria errado se eu não defendesse meu cliente, culpado ou não, com todas as ferramentas possíveis.

A primeira regra é que ninguém deve ser condenado, em processo judicial ou administrativo sem o devido processo legal. E nesse momento é permitido contraditório e produção de provas. Está dessa forma na Constituição. Aliás, por lá se diz que o advogado é indispensável à Administração da Justiça.

Já venci demandas que meu cliente não tinha razão. Absolvi criminosos que eram culpados. E apesar dos julgamentos da sociedade, minha defesa não era pelo crime ou criminoso, mas pela correta aplicação da Lei.

Algumas pessoas acreditam que pelo fato de ter razão, não precisam dar muito crédito àquele processo. Pensam que o juiz logo vai perceber o que está correto e vai lhe dar ganho de causa. Doce ilusão.

Qualquer mínimo descuido ou cada vez que subestimar o advogado adversário, estará tecendo o caminho para a derrota. E não sou obrigado a ajudar a outra parte, felizmente. Tenho fidelidade com meu cliente e com seus objetivos.

Vou defender, usando todas as ferramentas processuais que tiver. Faça o mesmo ou pode perder, mesmo tendo razão!

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